quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Caminho

Sem saída ela olhava para os lados e se perguntava: E agora? Com pés descalços, muita bagagem nas costas e sem direção. Amigos? Poucos! Ideias muitas. O caminho era longo e bonito, porém, desgastante. Cheio de relevos! Era isso que a cansava e lhe tirava o fôlego. Quando conseguia respirar com tranqüilidade apareciam situações de risco. Os que estavam em volta, exceto os amigos, nem se importavam. Ajudar jamais, tolerar os passos lentos de um dia turbulento nem pensar. De um jeito só dela ela seguia. Algumas vezes animada chegava a fazer o traçado em seus planos para dois ou três dias. Em compensação em outros, não queria andar, ou melhor, não conseguia. A vida dela era assim. O bom mesmo era o riso. Ah! Não tinha igual. Não importava o trecho, plano ou arenoso, as brincadeiras estavam lá. Bem da verdade acho que ainda estão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário