Nada tinha a mesma forma de antigamente. Pouca coisa tinha identidade com um passado nem tão passado assim. Estava tudo fora do lugar, mas organizado. Era tudo velho e novo! Até o jeito de olhar no espelho tinha mudado. Era como se enxergasse tudo com mais profundidade e leveza. As flores mudaram de cor, as roupas ganharam novos cortes e recortes, os filmes tinham outros fins e as músicas estranhas e hamoniosas melodias. Os lugares na mesa de jantar deixaram de ser fixos. Cada qual decidia onde queria se sentar para fazer a refeição. Não era mais este e aquele lado da cama, mas sim o meio dela. Entrava luz, perfume, paz. A felicidade ou a tristeza podiam ser sentidas e demonstradas, as fraquezas eram enfrentadas sem medo, críticas e desavenças. Os brinquedos ganharam liberdade e podiam ser esquecidos na sala, assim como os sapatos no corredor. Começava ali uma ida e vinda diferente e um caminho repleto de vontade própria.
Um Blog ...que ninguém lê, mas que ainda assim continua guardando meus pensamentos, opiniões, contos e histórias....
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Ruptura
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Caos Natalino
O que era para ser um período de harmonia e paz vira um verdadeiro inferno. De que adianta as ruas todas enfeitadas iluminadas, belas mensagens se as pessoas parecem enlouquecidas e com um só objetivo: COMPRAR! Eu não sou hipócrita e assumo que também gosto de dar e receber presentes, mas tudo tem um limite e isso não faz com que eu saia pelas ruas da cidade desrespeitando os outros, dirigindo feito louca e brigando em lojas por uma única peça disponível. É insuportável como as ruas ficam lotadas, o trânsito piora muito, fica impossível pegar um táxi, cumprir horários e andar por aí todo final de ano. Sem falar naquelas pessoas que ficam insistentemente marcando confraternizações e tentando reunir pessoas que no restante do ano nem sequer se lembram umas das outras.
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